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My Sweet World

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21
Jul15

Um percurso

Tânia Cunha

Estamos outra vez naquela fase das candidaturas ao ensino superior (já passou um ano?!!!). Se estas a passar por essa fase da tua vida, respira fundo e não tenhas medo do futuro, aproveita a vida e esta fase tão especial. Deixo-vos aqui um texto de Tiago Nogueira, retirado do Público que fala de nós, jovens com uma vida pela frente, que somos obrigados por um mundo onde o dinheiro domina a deixar de viver para viver para os estudos.

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"A culpa não é nossa, a culpa é de quem nos pressiona ao longo da nossa vida académica para sermos os melhores e porque só os melhores se destacam nesta vida. Desde pequenos que aprendemos que o mais importante são os estudos e que é a eles que nos devemos dedicar a 100 por cento.

 

Quando acabamos os estudos, que nunca acabamos, preocupamo-nos em continuar a estudar, num mestrado, numa pós-graduação, num doutoramento, e por aí adiante, porque diariamente ouvimos falar em "crise" e no desemprego. Mas que culpa temos nós, jovens, de 20 e poucos anos, que o nosso país esteja enterrado até à cabeça? De uma ou de outra maneira nós já iríamos estudar, porque somos ambiciosos e queremos sempre mais, mas a pressão que nos incutem é demasiada e isso leva a que tomemos decisões precipitadas e descuidadas. No 12.º ano ainda temos que pedir para ir ao WC, mas no fim do mesmo temos que tomar sozinhos uma das decisões mais importantes das nossas vidas: "O que é que eu quero fazer para o resto da vida?". Mas isto tem lógica?

 

Eu, como muitos outros, errei e escolhi mal, mas, pelo menos, à segunda encontrei o que pretendia. Porém, a vida académica não é o mais importante, e ouvimos sempre: "Estuda agora que, depois, vais ter tempo para estar com os teus amigos e andar na vadiice". Querem-nos fazer adultos demasiado cedo, dar-nos responsabilidades de uma dia para o outro sem esperar que erremos, e depois transformam-nos em máquina ambiciosas em busca de sermos os melhores o mais rapidamente possível, para que num futuro próximo possamos estar descansados. Mas, ao mesmo tempo que procuramos ser os melhores, e nos focamos especialmente na nossa vida académica que se transforma em profissional, descuidamo-nos de algo, e esse algo é sempre o mesmo: as pessoas que nos rodeiam e que estiveram sempre ao nosso lado e acompanharam o nosso percurso.

 

Mas não nos descuidamos delas por falta de vontade ou por ganância. Simplesmente, perdemos a noção do tempo e do espaço e pensamos para nós: "Eles vão estar sempre lá", mas a verdade é que não, "tudo se transforma". Ensinam-nos que "a vida é uma alucinante aventura da qual jamais sairemos vivos" e de um dia para o outro a vida é trabalho e só isso. Quando abrimos os olhos, já é demasiado tarde e o tempo não volta atrás, por muito que queiramos. Por isso, de que adianta viver cheio de zeros à direita, numa conta multibanco, quando dentro de casa está um vazio?

 

A pressão que nos incutem é demasiada, somos jovens e queremos aproveitar, não queremos estar sempre a ouvir: "Não deixes fugir essa oportunidade", "agarra-a", "mais tarde arrependes-te", porque a verdade é essa, arrependemo-nos, mas de ter dado ouvidos a quem não devíamos. Somos os melhores e agora o que é que somos? Somos os melhores, mas somos os melhores sozinhos."

 

Tiago Nogueira,

Público

 

 

 

 

31
Mai15

6 Dicas de Estudo

Tânia Cunha

E chegou aquela altura horrorosa de começar a estudar intensivamente para os exames, tanto a nível de 9º ano, como para o secundário e também para muitos cursos superiores. Felizmente que na minha faculdade a avaliação é continua e só há exame para quem não conseguiu alcançar uma  nota positiva ao longo do semestre. Esta é uma fase de nervos, principalmente a nível de secundário, pois aqueles exames são quase a última oportunidade de subir a média e estar mais à frente na corrida para as entradas nos cursos e faculdades.

Para facilitar-vos os estudos deixo-vos aqui algumas dicas de estudo que aprendi num curso com um psicóloga educacional, técnicas de estudo que caso sejam bem aplicadas podem trazer muito bons resultados e tornar o estudo muito mais fácil!!!

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1. Ter um horário. Deves planear um horário, é mais fácil se usares cores. Um horário onde grande parte do tempo é para te dedicares aos estudos, no entanto não te podes esquecer de ter tempo para relaxar e descansar, de comer e claro dormir, nada de fazer diretas. 

2. Tenta perceber se estudas melhor de manhã ou à noite. Deves perceber quais são os teus limites e capacidades e deves ter noção se estudas melhor de manhã ou à noite, eu por exemplo estudo muito melhor à noite, e planeia o teu horário de acordo com esta preferencia.  E não te esqueças de fazer intervalos, por exemplo 20 minutos de hora a hora.

3. Tenta estudar num ambiente agradável. Se és uma pessoa que precisas de silêncio para te concentrares claro que não deves estar no meio da confusão. Se gostas de música ambiente enquanto estudas há ótimas playlists na Spotify para esse efeito. Ter o local de estudo arrumado também ajuda. Durante o estudo tenta manter as distrações fora de alcance, como o telemóvel em silêncio ou o computador fora de vista. Aliás, longe da vista, longe do coração.

4. Estudar em conjunto. Se gostas de estudar em grupo, força! Mas se estudar em grupo para ti envolve tudo menos estudar, se no fim do dia de estudo sentes que não estudaste nada e que foi só festa é melhor não usares este método. No entanto, se pelo contrario conseguem estar acompanhados e concentrados não há nada melhor do que ter pessoas à nossa volta a esforçarem-se para o mesmo, ajudam-se a esclarecer as duvidas e mantêm o incentivo para o estudo.

5. Come bem e faz exercício. Isto é muito importante, se o teu corpo está bem a tua mente também. Mantém-te hidratado, bebe muita água, come legumes e fruta. Snacks como batatas fritas não faz bem a nada nem ninguém.

6. Percebe qual é o teu melhor método de estudo. Nem toda a gente estuda bem da mesma forma. A maioria das minhas amigas faziam resumos da matéria e eu tentava fazer o mesmo, mas chegava a uma altura que me borrifava para o resumos e começava a ler o livro. Este método nunca funcionou para mim, pois tenho uma memória mais fotográfica e o melhor para mim são esquemas, quando estou no teste tenho a fotografia do esquema na cabeça, a ordem e as cores. Usar cores é MUITO importante, pois ajuda a memorizar. Se tiveres uma folha só em azul/preto é mais monótono, do que teres uma folha cheia de cores.

 

Agora tentem aproveitar esta dicas e caso queiram mais dicas deixem nos comentários. 

Bom estudo!!! :)

09
Jan15

Talvez um dia...

Tânia Cunha

Uma das questões com que mais me deparo hoje em dia é com a questão da emigração. Acho que Portugal sempre teve muita gente lá fora, mas essa gente eram pessoas em busca de uma vida melhor, eram pessoas já com família, já com uma vida cá. Aliás, a minha família já foi emigrante, os meus avós foram para Alemanha, viveram lá mais de metade da sua vida, tiveram um filho, sonharam e trabalharam para uma vida melhor do que a vida em Portugal, mas voltaram para o seu país para viverem a sua reforma. Acho que esse é o objetivo de qualquer emigrante Português - voltar.

Mas a questão da emigração com que me deparo atualmente é com a emigração de pessoas novas, pessoas que não vão em busca de uma vida melhor, mas sim em buscar de começar a viver. São jovens que acabam a licenciatura e que se deparam com um país que não dá oportunidade a gente nova, com sangue na guelra, com vontade de criar coisas novas. Essa oportunidade não é dada talvez por falta de experiência, não sei.

Desde que entrei na faculdade que já me perguntaram varias vezes o que vou fazer depois. Se vou fazer mestrado ou não, se quero estudar lá fora ou não, se's e se's para os quais ainda não tenho respostas, ou que ainda tenho duvidas. Também me dizem muitas vezes, já desde quando andava no secundário, que esta é uma área muito difícil de arranjar um emprego estável em Portugal, que só lá fora é que os artistas vingam, que cá ninguém dá valor à cultura - por acaso concordo com isso, por exemplo o artista plástico português, o Vhils só atualmente é que está a ser reconhecido pelo seu talento em Portugal, mas antes disso já o conheciam lá fora, mas cá é difícil darem oportunidade à arte. 

Não sei o que o futuro me espera, não sei se vou fazer carreira no estrangeiro, mas sei que não quero ser só mais uma designer, não quero ser só mais uma estilista que ninguém ouviu falar, só sei que quando for velhinha quero que os meus filhos e os meus netos tenham muito orgulho em dizer que são filhos da Tânia Cunha. Não sei se para isso tenho que ir lá para fora, não sei se em Portugal vou ser reconhecida, nem sequer sei se um dia vou ser alguém.

Só sei uma coisa, hoje sou uma jovem de 18 anos, estudante de design e com muitos sonhos e força de vontade para os realizar. Sou uma jovem sem medo de desafios, que venham eles! Tenho muitas ideias e vontade para as realizar! Sou a Tânia Cunha, aquela menina que já teve medo de subir a montanha russa por ter medo da queda, pois agora sei que cair faz parte, mas sei que a seguir vou sempre levantar-me.

Ainda acho que posso mudar o mundo! Pelo menos o meu mundo.

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